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A Polícia Federal está prestes a embarcar numa aventura internacional digna de filme B para desvendar os mistérios das joias sauditas que Jair Bolsonaro e sua trupe teriam colocado as mãos. Parece que o ex-presidente e sua gangue têm um gosto requintado por adornos caros, especialmente aqueles presenteados por governos estrangeiros.

Agora, com a expectativa de uma viagem investigativa aos Estados Unidos, a PF está pronta para desvendar essa trama. O FBI já está dando aquele suporte desde o ano passado, numa cooperação digna de uma série de espionagem da Netflix. Parece até que estão competindo pelo título de melhor dupla dinâmica das investigações transnacionais.

As joias, enviadas pelo governo saudita à ex-primeira-dama, foram avaliadas em uma pequena fortuna pela Receita Federal. E não para por aí! Parece que Bolsonaro e seus capangas fizeram um verdadeiro assalto aos bens recebidos em viagens internacionais durante o mandato.

A família Bolsonaro e o tal Mauro Cid, que mais parece um personagem de novela ruim, têm contas bancárias nos Estados Unidos. Coincidência? Claro que não! E para completar o show, tanto a loja quanto a leiloeira onde as joias foram parar estão na terra do Tio Sam. Parece até roteiro de comédia pastelão, só que sem o final feliz.

E tem mais! Esse não é o primeiro rodeio da PF nessa história. Parece que Bolsonaro e sua trupe estão virando habitués nos corredores da polícia. Tem até uma investigação paralela sobre um plano golpista para atrapalhar a posse do presidente Lula. Além disso, já teve até indiciamento por falsificação de certificados de vacina contra a Covid-19. Quanta "criatividade", não é mesmo?

Nos últimos anos, a disseminação de desinformação e teorias conspiratórias tornou-se uma ameaça significativa à integridade dos processos democráticos em todo o mundo. No Brasil, isso foi particularmente evidente durante as eleições de 2018 e 2022, quando ataques ao processo eleitoral foram fundamentais para alimentar a polarização e a radicalização política.

Uma investigação detalhada revelou como a Brasil Paralelo, uma produtora de conteúdo, desempenhou um papel central nessa narrativa de desconfiança nas instituições democráticas. Através de vídeos no YouTube, matérias pagas na mídia e a criação de um site dedicado, eles promoveram a ideia infundada de fraude nas urnas eletrônicas, alimentando assim a desconfiança pública no sistema eleitoral.

Um dos momentos mais impactantes dessa saga foi quando o partido de Ciro Gomes, o PDT, abriu uma ação contra a chapa de Jair Bolsonaro por ter reunido embaixadores de vários países em julho de 2022 para dizer que as urnas seriam fraudadas, o que implicava em ataques ao processo eleitoral. Isso levantou questões sérias sobre a necessidade urgente de combater a desinformação.

Diante desse cenário, surgiram esforços dedicados a desmascarar a desinformação e a promover a transparência. O perfil Brasil para Lerdos, por exemplo, tem se dedicado a expor os vínculos entre a Brasil Paralelo e o bolsonarismo, destacando a importância de permanecer vigilante contra a manipulação política.

Além disso, uma série de produtores de conteúdo se uniram na semana "Brasil Parasita", uma ação conjunta contra a desinformação. A programação inclui discussões sobre diversos temas, desde saúde mental até história política, destacando a diversidade de esforços necessários para combater a disseminação de informações falsas.

A iniciativa busca atrair cada vez mais pessoas para se engajarem na divulgação de vídeos que desmistifiquem as mentiras propagadas pela Brasil Paralelo, alcançando diversos meios de comunicação, incluindo grupos de WhatsApp e famílias que ainda são influenciadas por ideias preconceituosas e negacionistas.

Por meio de esforços contínuos e de longo prazo, a campanha Brasil Parasita pretende criar uma cultura de responsabilidade e transparência nas plataformas digitais, combatendo ativamente a desinformação e fortalecendo os pilares da democracia e do debate público honesto.

Links para programação da semana Brasil Parasita:

  • Antidoto + Freud - Brasil Paralelo Desinforma Sobre Depressão YouTube
  • Felipe Durante - O que a BP desinforma sobre a China? PT2 11 YouTube
  • Bruna Gago - Identidade de Gênero Instagram
  • Podcast Uma Conversa - A Igreja e a Ditadura Spotify
  • Farofeiros Cast - Golpe de 1964 YouTube
  • Bruno Costoli - A BP roubou C.S. Lewis ? Facebook
  • Brasil Para Lerdos - A última cruzada Twitter)

Ah, a política brasileira, sempre pronta para nos surpreender com seus enredos dignos de novela da Globo! Recentemente, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, se viu no epicentro de um verdadeiro furacão político. E adivinha só quem estava no olho desse furacão? Seu próprio partido, o União Brasil, enviando provas contra ele no processo em que é ameaçado de perder o mandato de senador. Uma verdadeira trama digna de suspense e drama!

A ironia da situação é de cair o queixo. Quem diria que o próprio partido de Moro seria o responsável por enviar mensagens que poderiam ser usadas como provas contra ele mesmo? É como se estivéssemos assistindo a um episódio surreal de uma novela das 9!

E não para por aí! Até mesmo aliados de Marreco na república de Curitiba já estavam preocupados com suas ações, antes mesmo de sua campanha ao Senado. O advogado do PL do Paraná, atuando no processo contra o senador, não poupou alfinetadas ao afirmar que "não foi por falta de aviso" que Moro violou a lei eleitoral, assim como violou as leis na Lava Jato. O circo está armado, e as traições são o prato principal do banquete político.

E falando em traições, não podemos esquecer da "conja", Rosangêla Moro, que fingiu ser paulista para enganar o povo desavisado e, um ano depois, voltou para o Paraná, possivelmente de olho na vaga que o "conjo" vai perder. Que trama, não é mesmo?

Enquanto o PL de Jair Bolsonaro segue firme em sua ação pela cassação de Moro, outros nomes já se posicionam para ocupar o lugar do ex-juiz, caso ele perca o mandato. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-deputado federal Paulo Martins e o deputado licenciado Ricardo Barros são apenas alguns dos pretendentes ao cargo. Parece que a cadeira de senador está mais disputada do que vaga em show de rock!

E as intrigas não param por aí. Enquanto Moro enfrenta a oposição ferrenha no campo da direita, com possíveis traições até mesmo dentro de seu próprio partido, ele também vê crescer na esquerda os candidatos dispostos a ocupar seu lugar. É o PT, dividindo os holofotes com o PL, na ação contra Moro. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já demonstrou seu interesse em concorrer ao Senado, mas terá que disputar espaço com figuras de peso como o ex-governador Roberto Requião e o ex-líder na Câmara Zeca Dirceu.

O circo está armado, e as cadeiras estão sendo disputadas com unhas e dentes. Enquanto isso, Sergio Moro assiste de camarote ao espetáculo das traições e das ambições políticas. Será que ele conseguirá se manter firme no jogo ou será apenas mais uma vítima das reviravoltas implacáveis da política brasileira? O Lula avisou, mas só o tempo dirá. Por enquanto, para Moro é tudo culpa do PT.

Nas redes sociais, internautas reelembram quem é Sérgio Moro

Nos últimos dias, a política brasileira tem sido agitada por mais uma controvérsia envolvendo um dos seus principais atores: o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. Desta vez, a polêmica gira em torno do suposto excesso de gastos na pré-campanha de Moro, o que poderia resultar na sua cassação e inelegibilidade.

De acordo com informações recentes, o advogado do PL alertou para o risco iminente de cassação de Moro, argumentando que os gastos na pré-campanha do ex-juiz ultrapassaram os limites estabelecidos pela jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A acusação de abuso do poder econômico ganha força com o apoio do Ministério Público Eleitoral, que endossa a denúncia.

A jurisprudência do TSE estabelece limites para os gastos em pré-campanhas eleitorais, considerando abuso quando o montante ultrapassa determinado percentual do total permitido. Neste caso, alega-se que os gastos de Moro teriam extrapolado esses limites, configurando abuso do poder econômico. Além disso, discute-se também o abuso do poder político, com a inserção de Moro em propagandas televisivas, o que poderia caracterizar desvio de conteúdo programático partidário.

A defesa de Moro, por sua vez, refuta as acusações, destacando a distinção entre verbas privadas e eleitorais nos gastos de campanha. Alega-se que os recursos utilizados foram provenientes de fontes legítimas e não configuram irregularidades perante a lei. No entanto, a preocupação do partido União Brasil com os gastos antecipados de campanha evidencia alertas sobre possíveis problemas legais que podem surgir.

O desfecho desse caso será determinado nos tribunais, onde a imparcialidade dos juízes será fundamental para garantir um veredito justo e legal. A expectativa é que o julgamento ocorra no Tribunal Superior Eleitoral em maio, com a possibilidade de cassação de Moro e a convocação de eleições suplementares para preencher o cargo.

Na noite de sábado, 23 de março, enquanto os sons festivos ecoavam e as luzes coloridas dançavam no ar, um grupo de pessoas se reunia para celebrar não apenas mais um aniversário do Partido dos Trabalhadores, mas também um retorno significativo. Entre líderes regionais e o prestigiado deputado federal Zaratini, estava o ex-secretário estadual de Combate ao Racismo do PT, Rubens de Souza, carinhosamente chamado de Rubinho Raízes.

Julinho, Arlindo Chinaglia e Rubinho Raízes

A atmosfera estava impregnada de memórias e esperanças, enquanto Rubinho, em sua saudação calorosa, destacava com orgulho a longa história de lutas nos movimentos sociais. Era um momento de reafirmação dos valores e ideais que há décadas impulsionavam aqueles reunidos ali.

Rubinho ressaltou os feitos sociais conquistados nos governos petistas dos presidentes Lula e Dilma, enfatizando o compromisso contínuo com os mais necessitados e a promoção incansável da justiça social. Ele ecoava a crença de que a educação superior não deveria ser um privilégio, mas sim um direito universal, uma ferramenta essencial para a construção de um futuro mais igualitário e próspero para todos.

Enquanto as palavras de Rubinho ecoavam na sala, era como se cada frase fosse um lembrete poderoso do compromisso inabalável do PT com a causa dos menos favorecidos. Era um momento de renovação de votos, de reafirmação de ideais e de celebração da persistência em meio aos desafios. E naquele instante, sob as luzes vibrantes da festa, a esperança brilhava mais forte do que nunca.

O Ministério das Mulheres lançou nesta terça-feira (19) o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. As ações fazem parte das comemorações do Março das Mulheres: o #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade.

O objetivo do plano é prevenir mortes violentas de mulheres por questão de gênero e, também, garantir os direitos e o acesso à justiça para todas as que se encontram em situação de violência e também para suas famílias.

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Mulheres foram as que mais sofreram com o fascismo dos últimos anos, disse a ministra Cida Gonçalves - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Durante a cerimônia de lançamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que elas foram as que mais sofreram com o fascismo implantado no Brasil nos últimos anos. “Nossos corpos, nossas vidas e nossas conquistas foram jogados [fora]. E construir casas do Minha Casa Minha Vida é mais fácil que construir costumes, valores, comportamentos, esperança e dignidade. E, por isso, é muito mais difícil. Enquanto fazemos isso, eles continuam pregando o ódio e a violência.”

Sob a coordenação do Ministério das Mulheres, o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios contará com interação da Casa Civil da Presidência da República e dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação; da Saúde; da Justiça e Segurança Pública; dos Povos Indígenas; da Igualdade Racial; do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome; da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento e Orçamento.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que a eliminação do feminicídio deve ser para toda a população, assim como a reversão de todas as formas de violência contra mulheres e meninas no país, mas que é preciso perceber o impacto do racismo. “Para realidades distintas, focos específicos devem ser observados nas políticas. As pautas de gênero e raça perpassam todas as ações.

"A história do Brasil tem que afirmar que foram as mulheres negras que pariram esse país. A mãe gentil dos filhos deste solo cantada no Hino Nacional é uma mãe negra e avós e bisavós negras, em um fio que não se encerra”, afirmou Anielle Franco, em referência à deputada federal Benedita da Silva (PT–RJ).

 

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra  da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Segundo  a  ministra  Anielle  Franco,  a  eliminação do feminicídio tem que ser para toda a população - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

As mulheres indígenas foram representadas pela secretária nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Ceiça Pitaguary. Para Ceiça, é importante fomentar iniciativas socioeconômicas que fortalecem saberes e práticas tradicionais dos povos indígenas, a partir do fortalecimento e da gestão de coletivos de mulheres indígenas, combater o feminicídio e erradicar a violência e a discriminação contra elas.

“[É preciso] fortalecer as mulheres indígenas através de informações sobre seus direitos, oportunidades de estudo nas instituições de ensino superior e diversos espaços da sociedade e na gestão ambiental de seus territórios, proporcionando condições para que alcancem sua autonomia econômica e política respeitando suas especificidades culturais.

Eixos

O plano de ação terá R$ 2,5 bilhões em recursos para desenvolver 73 medidas, distribuídas em dois eixos: estruturante e o transversal. O primeiro é composto pelas três formas de prevenção à violência contra mulheres: primária, secundária e terciária.

A primeira parte pretende evitar a violência por meio da mudança de crenças e comportamentos para eliminar os estereótipos, promover a cultura de respeito e não tolerância à discriminação, por exemplo, com a formação de mulheres líderes comunitárias e realização de oficinas de escuta nacional com mulheres.

O segundo momento de prevenção à violência inclui ações para intervir precocemente a fim de evitar a repetição e o agravamento da violência de gênero, como repasses financeiros a serviços de acolhimento provisório de mulheres ameaçadas de violência doméstica e familiar ou em situação de risco de morte.

Na terceira etapa da fase preventiva, o objetivo é diminuir os efeitos da violência e promover a garantia de direitos e de acesso à justiça e a direitos como saúde, educação, segurança, justiça, trabalho, entre outros.

Já o eixo transversal é dividido em produção de dados, entre os quais, a ampliação de notificações de violência de gênero; conhecimento, por meio da realização de pesquisas e diagnósticos; e redação de documentos e normas.

Conheça as 73 medidas do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios

O caldeirão político brasileiro está fervendo com as últimas revelações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os mais altos escalões militares do país. Segundo depoimentos à Polícia Federal, o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, fez uma revelação bombástica: o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, teria ameaçado prender Bolsonaro caso ele tentasse dar um golpe de Estado.

Essas revelações surgiram no âmbito de um inquérito que investiga uma possível tentativa de golpe discutida por Bolsonaro e seu círculo íntimo após as eleições de 2022, visando impedir a posse de Lula (PT). Baptista Júnior relatou a ameaça de Gomes no mesmo contexto em que descreveu como ele e o chefe do Exército se opuseram ao golpe, enquanto o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, ofereceu apoio ao discutir as minutas apresentadas por Bolsonaro.

Os depoimentos revelam uma tensão palpável nos bastidores do poder, com altos comandantes militares enfrentando a possibilidade de um golpe e se posicionando firmemente em defesa da democracia e da ordem constitucional. A recusa em apoiar as teses jurídicas de GLO, estado de sítio e estado de defesa, assim como a ameaça de prisão ao presidente, ressaltam a gravidade da situação enfrentada pelas Forças Armadas brasileiras.

Essas revelações também lançam luz sobre a reação de Bolsonaro diante das resistências encontradas entre os líderes militares. Segundo relatos, ele ficou "assustado" com a firmeza das posições contrárias ao seu plano golpista. Esse episódio não apenas revela a fragilidade de suas intenções antidemocráticas, mas também sua surpresa diante da resistência democrática dentro das próprias fileiras militares.

As declarações de Baptista Júnior corroboram as de Gomes, que afirmou que apenas Garnier concordou com as ideias propostas nas minutas golpistas discutidas com Bolsonaro. Essa divisão interna nas Forças Armadas revela um choque de perspectivas sobre o papel das instituições militares em um Estado democrático.

O fato de a minuta golpista ter sido encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, sugere uma conexão direta entre o governo e os planos para minar a democracia brasileira. Se as suspeitas de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa forem comprovadas, Bolsonaro poderá enfrentar graves consequências legais, incluindo uma pena de até 23 anos de prisão e a inelegibilidade por mais de 30 anos.

Essas revelações reforçam a importância da investigação e do combate a qualquer tentativa de subverter a democracia e o Estado de Direito. É fundamental que os responsáveis por essas ações antidemocráticas sejam responsabilizados perante a lei e que o Brasil reafirme seu compromisso com os princípios democráticos e a preservação das instituições republicanas.

Recentemente, além das revelações sobre as tentativas de golpe discutidas nos altos escalões do governo, também testemunhamos ações diretas de incentivo à desordem por parte dos seguidores de Bolsonaro. Seguindo as palavras de comando, instigaram o fechamento de estradas e acamparam em frente aos quartéis, pedindo abertamente um golpe de estado e a abolição do estado democrático. O resultado final foi a tentativa de tomar o poder no dia 08/01. Essas ações antidemocráticas foram prontamente repudiadas e resultaram na prisão de mais de 2500 envolvidos, com mais de 130 já condenados a penas de mais de 12 anos cada. Esses eventos demonstram a gravidade da ameaça à democracia e a necessidade urgente de conter qualquer movimento que vise minar as instituições democráticas e o Estado de Direito.

Esse é o Babado Bolsonaro, minha gente! O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, resolveu jogar umas indiretas pros bolsonaristas depois de bater um papo na Polícia Federal em 23 de fevereiro, sobre aquele plano bizarro de golpe.

Na PF, Baptista Júnior deu o papo reto: o Bolsonaro tava tramando um golpe e chamou até a galera pra um brainstorm. Parece até enredo de filme, né não? E sabe quem mais tava nesse bonde? O comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, mas o Exército ficou de fora dessa bagunça.

O General Heleno, que não perdia uma oportunidade pra falar até pelos cotovelos, também teve que encarar a Polícia Federal, mas parece que deu um migué, ficou na surdina total! E os outros dois, o Almir Garnier e o general Braga Netto, também fizeram a linha do mudo, nem uma palavrinha, mano! A galera tá fechada na moita, só espiando o que vai dar.

E a confusão não para por aí, não! O ex-comandante do Exército, Freire Gomes, também apareceu na PF e jogou um balde de água fria na vida de outro general que andava com o Bolsonaro. O cara soltou o verbo por mais de sete horas, véi! E sabe o que ele falou? Que o general Paulo Sérgio Nogueira, último ministro da Defesa do governo Bolso, tava metido em umas paradas cabeludas também.

Parece que essa galera tá com o pé na jaca, hein? A PF tá de olho neles e parece que tem mais treta por aí. O Paulo Sérgio até já tava na lista da PF por umas mutretas nas urnas eletrônicas. E olha só, teve até batida policial na porta dele junto com outros generais do governo do Bolsonaro. A coisa tá preta, meu povo!

E o Paulo Sérgio foi chamado pra depor, mas fez a linha do Bolsonaro, ficou de bico fechado. Será que tão escondendo o jogo?

E ainda tem mais, minha gente! Uma turma de pijama bolou um plano de golpe liderado pelo ex-capitão "bunda suja", como dizia o ditador Ernesto Geisel. Jair Bolsonaro já aprontou cada uma, viu? Foi expulso do Exército por querer explodir um oleoduto e botar fogo nos quartéis só pra pedir aumento de salário, mano. É tipo um terrorista disfarçado de militar. Jair até conseguiu voltar pro Exército na justiça, mas os generais não queriam ele lá e aposentaram o cara na hora por insanidade mental. É cada loucura!

E pra fechar com chave de ouro, a PF tá ralando pra entregar tudo pronto pro ministro do STF, Alexandre de Moraes, até julho. Segundo a "boca de jacaré", Bela Megale, o Bolsonaro tá no olho do furacão! Além do golpe, tão de olho nele por contrabando de joias e por botar umas pilantragens no sistema de vacinação. A coisa tá pegando fogo, meu povo!

E os advogados do Bolsonaro tão roendo as unhas, porque só o esquema do golpe é que tá dando calafrios de verdade neles. O resto, tão achando que é só mi-mi-mi. Será que vão segurar o Bozo ou ele vai dar um jeitinho de escapar? É esperar pra ver!

Agora a deputada e o hacker estão na berlinda por invadir o sistema do CNJ e realizar manobras suspeitas. A PF encontrou documentos com Zambelli que coincidem exatamente com o que o hacker inseriu lá, então está tudo interligado. Agora cabe à PGR decidir se irá ou não denunciar. Há rumores de que esse esquema visava desacreditar o Judiciário, mas parece que saiu pela culatra, não é mesmo?

Dá um tempo, Gilmar!


Toda a conversa entre Zambelli e o hacker é sobre Moraes. A deputada queria o endereço do ministro, dizendo que era para sua mãe enviar uma cartinha, mas está na cara que não é bem assim. Zambelli jura que não contratou nenhum hacker. E o advogado do hacker está colocando toda a culpa nele, dizendo que ele sempre colaborou com a justiça e agora estão tentando colocar toda a culpa na deputada. Em novembro, Zambelli já tinha dito que não tinha pago o hacker por nada suspeito, apenas para fazer um site básico. E dizem que até teve dinheiro para comprar uísque no meio de tudo isso. Que confusão, não é mesmo? O hacker está engasgado desde aquela operação da PF. Parece que a história do mandado falso foi apenas o começo dessa saga.

Relembre o caso


Carla Zambelli, conhecida por suas peripécias, alega à PF que não fazia ideia de que Delgatti era o cérebro por trás da Vaza Jato.
Segundo Zambelli, no início do trato, ela não tinha a mínima noção de que o tal Vermelho, vulgo Delgatti, era o famoso hacker. Ela jura que só o contratou para cuidar das redes sociais, mas o rapaz quis dar uma turbinada no serviço, pedindo uns R$ 10 mil a mais para "linkar" as redes ao site. Diz até que tem prova disso, entregue de bandeja à PF. Quando perguntada se sabia que ele era o hacker da Vaza Jato, Zambelli fez cara de paisagem e disse que não fazia a menor ideia. "No comecinho, não [sabia]. Foi lá pelo meio do processo. Acho que foi mais pro final do ano passado." Uma história dessas, né? Senta lá, Cláudia! O hacker, por sua vez, afirma que a deputada o contratou para meter o bedelho no sistema do CNJ e enfiar uns dados falsos lá dentro. Tipo um mandado de prisão falso pro ministro Alexandre de Moraes. O enredo só fica mais maluco quando o Metrópoles descola os comprovantes de pagamento que a equipe de Zambelli fez pro rapaz. Mas ela diz que o dinheiro não tem nada a ver com invasões, não senhor! Por fim, o caso é um jogo de empurra. Delgatti afirma que a deputada ofereceu emprego depois da reeleição de Bolsonaro, além de uns R$ 40 mil pelo trampo. E aí, Zambelli joga toda a culpa no hacker, dizendo que ele é o mentiroso da história. E assim segue a novela brasileira, com mais tramas do que a Globo, envolvendo hackers, políticos e muita confusão. Quem será que vai levar a melhor nessa história? Fica ligado que os próximos capítulos prometem!

Ministro de Lula propõe tributação dos bilionários para financiar Renda Mínima Universal

Durante o discurso virtual no G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, delineou uma abordagem abrangente para enfrentar desafios globais. Ele enfatizou a necessidade de os bilionários contribuírem mais com impostos para financiar uma renda mínima universal para os mais pobres em todo o mundo.

Haddad destacou que a última onda de globalização trouxe aumento da desigualdade, concentrando a riqueza nas mãos dos poucos enquanto muitos lutam para satisfazer necessidades básicas. Ele propôs uma nova era de globalização socioambiental, na qual a tributação progressiva e a cooperação internacional seriam fundamentais para criar uma rede de segurança financeira para todos os cidadãos, independentemente de sua ocupação ou situação econômica.

Além de buscar uma tributação mais justa dos bilionários, Haddad defendeu a implementação de uma tributação mínima global sobre a riqueza como parte essencial dessa estratégia. Ele ressaltou que os recursos provenientes desses impostos poderiam ser direcionados para financiar uma renda mínima universal, proporcionando às pessoas acesso a necessidades básicas como alimentação, moradia e saúde, e promovendo assim a redução da pobreza e a igualdade de oportunidades.

Embora a proposta enfrente desafios e debates sobre sua viabilidade e impacto, Haddad acredita que é hora de enfrentar os desafios globais com uma abordagem mais solidária e colaborativa entre as nações representadas no G20. A implementação de uma renda mínima universal, financiada pelos mais ricos, pode ser uma maneira de construir um mundo mais justo e equitativo para todos.

A renda mínima universal é uma proposta de política pública que ganhou destaque nos últimos anos. Também conhecida como renda básica universal ou renda de cidadania, a ideia é garantir a todos os cidadãos de um determinado país ou região um pagamento regular, independente de sua situação financeira ou de emprego. Essa renda é destinada a atender às necessidades básicas de subsistência, como alimentação, moradia e saúde.

A renda mínima universal tem sido debatida como uma possível solução para enfrentar os desafios da desigualdade econômica, da automação e do desemprego estrutural em um mundo em constante mudança. Ao fornecer uma rede de segurança financeira para todos os cidadãos, independentemente de sua ocupação ou status de emprego, acredita-se que a renda mínima universal possa reduzir a pobreza, promover a igualdade e dar às pessoas mais liberdade e segurança para buscar oportunidades educacionais e de trabalho.

Embora haja defensores entusiasmados da renda mínima universal, também há críticos que levantam preocupações sobre seu custo, possíveis efeitos negativos no mercado de trabalho e a necessidade de reformas mais amplas no sistema econômico e social. No entanto, experimentos e estudos piloto em várias partes do mundo têm gerado dados interessantes e levantado questões importantes sobre os impactos e a viabilidade da implementação de uma renda mínima universal em larga escala.

RENDA MINIMA UNIVERSAL NO BRASIL E NO MUNDO

No Brasil, a ideia de uma renda básica universal não é nova. O ex-senador Eduardo Suplicy é amplamente reconhecido como um pioneiro nesse campo, defendendo incansavelmente essa proposta por décadas. Sua visão visionária inspirou debates e discussões em todo o país, destacando a importância de garantir um padrão mínimo de vida para todos os cidadãos. Agora, com a recente proposta de tributação dos bilionários pelo ministro Haddad para financiar a renda básica universal, o Brasil pode estar mais perto do que nunca de transformar essa visão em realidade, abrindo caminho para um futuro mais justo e igualitário para todos.

No mundo, alguns bilionários proeminentes já expressaram apoio à ideia de uma renda básica universal. Entre eles estão:

Elon Musk: O CEO da Tesla e SpaceX já mencionou em várias ocasiões a necessidade de uma renda básica universal para lidar com os desafios da automação e da inteligência artificial.

Mark Zuckerberg: O fundador do Facebook também defendeu a ideia de uma renda básica universal como uma forma de fornecer segurança financeira às pessoas e permitir que elas busquem oportunidades criativas e inovadoras.

Richard Branson: O empresário britânico e fundador do Virgin Group expressou apoio à ideia de uma renda básica universal como uma maneira de combater a pobreza e promover a igualdade de oportunidades.

Chris Hughes: Co-fundador do Facebook e defensor da renda básica universal nos Estados Unidos, Hughes argumentou que é uma solução viável para enfrentar a desigualdade econômica e garantir um padrão de vida digno para todos os cidadãos.

Parece que o senador Hamilton Mourão decidiu sair em uma dança duvidosa ao elogiar os eventos recentes em São Paulo, comparando-os ao clamor histórico por 'Diretas Já'. De acordo com ele, a manifestação foi uma verdadeira festa, com direito a ordem e paz, além de um show de mobilização e organização da direita conservadora. Mas espera aí, será que estamos falando do mesmo Mourão que já deu umas piscadinhas para o golpe militar de 1964 e fez o sinal de negativo para as 'Diretas Já'?

A comemoração do Mourão pode até soar animada, mas tem umas perguntinhas que não querem calar. Se ele está aplaudindo uma manifestação organizada por grupos que tentaram recentemente dar uma rasteira na democracia brasileira, qual é a real dele com os valores democráticos? E essa história de inflar os números, dizendo que teve 800.000 pessoas na festa, enquanto a galera da USP fala em só 185.000, é tipo dar um tiro no pé e depois dizer que foi só um arranhão.

Com todo esse rebuliço, a postura do Mourão só aumenta as dúvidas sobre o futuro político do Brasil e se a direita está mesmo comprometida com a democracia. Mas a gente sabe, não se trata da direita, mas da extrema direita que não tem nenhum apreço com a democracia e nem com a vida. Enquanto ele continuar batendo palmas para os desvios, a gente vai ficar aqui, de olho, garantindo que o país não vire uma piada de mau gosto.

Valdemar Costa Neto surpreende ao quebrar o voto de silêncio e decidir se pronunciar diante da Polícia Federal, respondendo às perguntas dos investigadores da Operação Tempus Veritatis. Essa reviravolta deixa os bolsonaristas ainda mais inquietos, pois o próprio presidente do PL foi preso como resultado direto das ações de Bolsonaro.

Essa decisão de Valdemar de se distanciar do silêncio anteriormente mantido pode ser vista como uma tentativa de buscar uma estratégia de defesa independente, talvez até mesmo para mitigar os impactos da sua prisão, que foi provocada por medidas tomadas pelo próprio Bolsonaro.

Os aliados de Bolsonaro estão perplexos com a aparente mudança de postura de Valdemar, que agora se pronuncia diante da polícia, mesmo após ter sido preso em decorrência das ações do presidente. A saída do advogado Marcelo Bessa, que antes representava ambos, apenas intensifica as especulações sobre essa possível divergência de interesses.

Além disso, a decisão de Anderson Torres de quebrar o voto de silêncio e falar durante o depoimento à PF acrescenta uma nova camada de complexidade ao caso, deixando em aberto o desenrolar da investigação e as possíveis repercussões políticas.

No cenário turbulento do conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza, o Brasil emerge como um protagonista inesperado, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Num gesto de coragem diplomática, o Brasil foi o primeiro a propor um cessar-fogo temporário para proteger os civis presos no meio do fogo cruzado. No entanto, essa iniciativa encontrou resistência, especialmente dos Estados Unidos, cujo voto contrário impediu a aceitação da proposta. Mas a história pode estar prestes a mudar. A pressão exercida por Lula no último domingo pode ter desempenhado um papel crucial na virada de jogo, levando os EUA a repensarem sua posição.

Agora, a delegação norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU) está preparando uma proposta de resolução para um cessar-fogo temporário, uma mudança significativa em sua abordagem anteriormente mais favorável a Israel. Esta proposta visa interromper as hostilidades e evitar uma incursão terrestre em Gaza, sinalizando uma possível guinada na diplomacia internacional. Enquanto isso, o conflito continua a deixar sua marca de destruição e sofrimento, com ataques aéreos e incursões terrestres lançadas por Israel em retaliação ao ataque surpresa do Hamas em outubro passado, que resultou em inúmeras vítimas. O Brasil, sob a liderança de Lula, busca ativamente uma solução pacífica para o conflito, destacando-se como uma voz de razão em meio ao caos da guerra.

É Genocídio, o Lula está certo

Netanyahu tá querendo partir pra cima de Gaza, justo uns dias antes do Ramadã, saca? Isso é um período sagrado pros muçulmanos, e aí querem invadir Rafah, o último refúgio dos palestinos em Gaza.

Pensa só, uma invasão dessas ia botar em risco um monte de gente, sem contar que ia dar uma bagunçada grande na paz da região. Aí, tão querendo aprovar uma resolução pra frear essa loucura toda, mas não sabemos se essa ideia vai rolar de verdade. Pra passar, precisa de nove votos a favor, sem nenhum veto dos grandões como EUA, França, Reino Unido, Rússia ou China.

Mas olha só, o Lula e o Brasil tão metendo pressão nessa história toda. A galera tá falando que a pressão do Brasil fez os EUA repensarem a parada toda. Agora, os americanos tão preparando uma proposta de cessar-fogo pra tentar dar um jeito nesse rolo entre Israel e Hamas. E tem mais, essa proposta também condena uns papos furados de ministros de Israel, que tão querendo mandar colonos judeus pra Gaza. Tudo isso é uma baita confusão, mas a galera tá lutando pra fazer o certo.

O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, quer aproveitar a Cúpula do G20, que acontecerá em novembro no Rio de Janeiro, para colocar em discussão mudanças na Organização das Nações Unidas (ONU) e no funcionamento de instituições financeiras internacionais. Em viagem à Etiópia, ele defendeu no domingo (18), que há uma crise na governança global e defendeu ser preciso encontrar uma solução para dívidas contraídas por país pobres.

Lula participou como convidado 37ª Cúpula da União Africana (UA), que reuniu chefes de Estado e membros de governos dos 54 países da África. Nesta sábado (17), os líderes políticos do continente também discutiram propostas para uma reforma no sistema financeiro internacional.

O presidente brasileiro fez menções diretas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial. "Essas instituições vão servir para financiar desenvolvimento dos países pobres ou vão continuar existindo para sufocar os países pobres?", questionou. Lula afirmou que há países africanos com dívidas impagáveis e sugeriu convertê-las em ativo de desenvolvimento.

"Esse dinheiro, ao invés de voltar para a instituição que emprestou, pode ser direcionado para a construção de uma ferrovia, de uma rodovia, de uma hidrelétrica, de uma termelétrica, de uma universidade, de uma instituição de pesquisa. Ou seja, vá para alguma coisa que significa desenvolvimento para o continente africano", afirmou.

O presidente também colocou dúvidas sobre agências de avaliação da credibilidade dos países e defendeu que elas sejam fiscalizadas. "A quem elas servem quando fazem certas avaliações negativas?".

Lula disse que a Cúpula do G20 será o melhor momento para discutir estas questões. O Rio de Janeiro está na contagem regressiva para sediar o evento em novembro. No G20, têm assento as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e, a partir deste ano, a União Africana. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional.

Em 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu a presidência rotativa, substituindo a Índia. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. Além dos membros de grupo, a Cúpula do G20 do Rio de Janeiro também contará com a participarão de oito países convidados. Em preparação para o evento, a capital fluminense recebe nesta semana, entre quarta-feira (21) e quinta-feira (22), um encontro de chanceleres dos Estados envolvidos.

ONU

Para Lula, outro tema que precisa ser discutido com urgência pelo G20 é o funcionamento das Nações Unidas. O presidente brasileiro considera que a ONU não tem sido capaz de cumprir os objetivos que levaram à sua criação em 1945.

"Não tem dado conta de resolver os problemas. Os membros do Conselho de Segurança são os maiores produtores de armas. São os que detêm as armas nucleares. São os que têm direito de veto. E são os que não cumprem nada porque não se submetem ao próprio Conselho de Segurança", lamentou.

Ele avaliou que é preciso mudanças para que a organização seja capaz de ser condutora da contrução de um outro mundo. "Não dá pra esperar a boa vontade dos países que estão no Conselho de Segurança. Quem está lá dentro, não quer que ninguém mais entre. Então nós, que queremos construir uma nova geografia mundial, temos que brigar para entrar. O mundo é outro, não é o mesmo de 1945. Precisamos ter uma representação mais robusta. Tem que ter mais países e acabar com o direito de veto, porque não é possível que um país sozinho possa vetar uma decisão tomada por todos os outros", acrescentou.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países. Desses, cinco - Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido - são membros permanentes com poder de veto. Os outros 10 assentos são ocupados de forma rotativa, conforme eleição realizada em Assembleia Geral da Nasções Unidas para mandatos de dois anos. A composição atual inclui Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suiça.

Lula comentou a falta de ação da ONU diante do conflito na Faixa de Gaza. Ele classificou a ofensiva do exército de Isreal na região como "genocídio" e "chacina". O governo israelense afirma praticar o direto de autodefesa, após ter sofrido ataques do grupo palestino Hamas em outubro do ano passado. Estimativas apontam para mais de 25 mil mortos, boa parte deles crianças e mulheres.

"O que acontece no mundo hoje é falta de instância de deliberação. Nós não temos governança. Eu digo todo dia: a invasão do Iraque não passou pelo Conselho de Segurança da ONU. A invasão da Líbia, a invasão da Ucrânia e a chacina de Gaza também não passaram. Aliás, decisões tomadas pela ONU não foram cumpridas. O nós estamos esperando para humanizar o ser humano. O Brasil está solidário ao povo palestino. O Brasil condenou o Hamas e não pode deixar de condenar o que o exército de Israel está fazendo", acrescentou Lula.

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

Política

O ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, está no centro de uma nova novela: o suposto golpe de Estado bolsonarista. Freire Gomes, que agora se autointitula herói, alega ter sido o salvador da pátria ao impedir o plano de Jair Bolsonaro de dar um golpe. A informação foi revelada pelo Jornalista Tales Faria, do UOL.

Segundo o próprio Freire Gomes, ele preferiu agir nos bastidores, conversando com seus colegas do Exército, em vez de correr para o STF gritando "socorro". Parece que Freire Gomes queria ser o protagonista, mas acabou sendo o alívio cômico nessa história maluca.

Parece até enredo de novela mexicana: o ex-presidente Bolsonaro convoca uma reunião e solta a bomba do golpe, mas Freire Gomes, em sua bravura, decide ser o mocinho da história e frustra os planos do vilão.

Agora, com Freire Gomes se gabando de sua "coragem", seu ex-colega Braga Netto está bufando de raiva, chamando-o de "cagão". Parece que a trama dessa novela ainda reserva muitas reviravoltas.

E para completar o circo, o atual comandante do Exército pode ser chamado para depor em favor de Freire Gomes. Será que teremos um final feliz ou essa novela vai acabar em barraco?

O líder do Partido Liberal (PL) foi solto neste sábado, 10, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes

Valdemar Costa Neto foi detido em Brasília na última quinta-feira, 8, como parte de uma investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. No entanto, sua prisão na ocasião foi relacionada a um incidente separado: posse ilegal de arma de fogo.

Durante a abordagem, a PF também encontrou uma pepita de ouro com o político, levantando suspeitas de usurpação mineral.

Uma análise preliminar indicou que a pepita foi extraída de garimpos, pesando cerca de 39 gramas, com um teor de ouro de aproximadamente 91,76%, avaliada em torno de 11,6 mil reais.

A operação, que visa Bolsonaro, militares de alto escalão e ex-ministros, foi autorizada por Moraes. Clique aqui para acessar a decisão na íntegra.

A ideia de Augusto Heleno de inserir agentes da Abin nas campanhas dos opositores pode acarretar sérias implicações legais. De acordo com Jacqueline Valles, advogada especialista, quatro crimes estão em jogo, totalizando até 12 anos de prisão. A advogada conversou com Paulo Cappelli do Portal Metropoles.

O crime mais grave seria a formação de quadrilha para espionagem, punível com 3 a 8 anos de detenção. Ademais, há a questão da interceptação ambiental sem ordem judicial, sujeita a uma pena de 2 a 4 anos, e a interceptação telemática, com a mesma faixa de punição, se houver uso de escutas.

Jacqueline Valles também menciona a possibilidade de Augusto Heleno ser responsabilizado por abuso de poder político e econômico, o que pode acarretar multa e inelegibilidade por até 8 anos. Se essas práticas forem continuadas, as penas podem ser aumentadas, de acordo com a Súmula 659 do STJ.

Além disso, a conduta pode configurar improbidade administrativa, exigindo que Heleno arque com os custos da operação do próprio bolso. Em resumo, as implicações legais são graves para o ex-chefe do GSI e outros envolvidos no esquema.

A trama de espionagem não se limita aos agentes da Abin, mas também envolve agentes da Polícia Federal que estiveram envolvidos na segurança do presidente Bolsonaro, além do ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem.

Essa rede de espionagem revela uma teia de ações ilegais que podem trazer sérias consequências legais para todos os envolvidos. O monitoramento dos opositores políticos, sugerido por Augusto Heleno durante a reunião ministerial de julho de 2022, pode resultar em diversos crimes, incluindo formação de quadrilha para espionagem, interceptações ambientais e telemáticas sem ordem judicial, abuso de poder político e econômico, entre outros.

À luz dessas revelações, é provável que as investigações se ampliem, envolvendo não apenas a Abin, mas também a Polícia Federal e figuras proeminentes como Alexandre Ramagem. As consequências legais para os envolvidos podem ser severas, incluindo prisão, multas e inelegibilidade, além de possíveis processos por improbidade administrativa. Atos antidemocráticos e tentativas violentas de abolição do estado democrático, como os recentes casos de bolsonaristas condenados em 8/01, podem resultar em penas adicionais de até 17 anos.

Jair Bolsonaro, agora ex-presidente, se encontra em uma situação cada vez mais delicada devido às revelações recentes sobre um caso de arapongagem envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Não há mais espaço para negações ou desculpas plausíveis, especialmente após o General Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), informar abertamente sobre o assunto em uma reunião oficial.

O caso ganhou notoriedade quando veio à tona que o General Heleno compartilhou informações sigilosas com Bolsonaro, após informar todos os presentes em uma reunião oficial. Esse ato levanta sérias questões sobre a transparência e a ética no mais alto escalão do governo brasileiro. Como pode um ex-presidente alegar ignorância quando seus principais assessores estão envolvidos em tais práticas?

É importante destacar que o papel da Abin é crucial para a segurança nacional, e qualquer abuso de suas funções representa uma séria violação da confiança do público. O fato de altos funcionários do governo estarem manipulando informações confidenciais para atender a interesses pessoais é alarmante e merece uma investigação minuciosa.

Além disso, a revelação de que Bolsonaro foi informado secretamente por Heleno lança luz sobre a cultura de segredos e falta de transparência que permeia o governo. É inaceitável que um ex-presidente esteja envolvido em práticas clandestinas, especialmente quando se trata de assuntos de segurança nacional.

A Polícia Federal já está investigando o caso e, com cada nova revelação, a pressão sobre Bolsonaro aumenta. Sua negação e evasão já não são mais suficientes para encobrir as evidências cada vez mais claras de sua participação. Bolsonaro está claramente nervoso com o desenrolar dos acontecimentos, especialmente porque suas fontes ilegais de informações foram expostas e agora cessaram.

A prisão de Bolsonaro parece ser uma questão de tempo, e a população brasileira espera que a justiça seja feita. Em uma democracia saudável, nenhum indivíduo, por mais poderoso que seja, está acima da lei. Ações corruptas e antiéticas devem ser investigadas e punidas, independentemente do cargo ocupado pela pessoa em questão.

Em última análise, o caso da arapongagem da Abin é mais do que apenas um escândalo político; é um lembrete crucial da importância da transparência, da prestação de contas e do Estado de Direito em uma sociedade democrática. Espera-se que as instituições brasileiras ajam com integridade e determinação para garantir que a confiança do público seja restaurada e que os responsáveis sejam responsabilizados.

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