Da justiça à desgraça: União Brasil incluiu provas contra o Sérgio Moro

Moro se filiou ao Podemos e lançou sua pré-candidatura a Presidente, depois traiu o partido. Foto Divulgação

Política
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Ah, a política brasileira, sempre pronta para nos surpreender com seus enredos dignos de novela da Globo! Recentemente, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, se viu no epicentro de um verdadeiro furacão político. E adivinha só quem estava no olho desse furacão? Seu próprio partido, o União Brasil, enviando provas contra ele no processo em que é ameaçado de perder o mandato de senador. Uma verdadeira trama digna de suspense e drama!

A ironia da situação é de cair o queixo. Quem diria que o próprio partido de Moro seria o responsável por enviar mensagens que poderiam ser usadas como provas contra ele mesmo? É como se estivéssemos assistindo a um episódio surreal de uma novela das 9!

E não para por aí! Até mesmo aliados de Marreco na república de Curitiba já estavam preocupados com suas ações, antes mesmo de sua campanha ao Senado. O advogado do PL do Paraná, atuando no processo contra o senador, não poupou alfinetadas ao afirmar que "não foi por falta de aviso" que Moro violou a lei eleitoral, assim como violou as leis na Lava Jato. O circo está armado, e as traições são o prato principal do banquete político.

E falando em traições, não podemos esquecer da "conja", Rosangêla Moro, que fingiu ser paulista para enganar o povo desavisado e, um ano depois, voltou para o Paraná, possivelmente de olho na vaga que o "conjo" vai perder. Que trama, não é mesmo?

Enquanto o PL de Jair Bolsonaro segue firme em sua ação pela cassação de Moro, outros nomes já se posicionam para ocupar o lugar do ex-juiz, caso ele perca o mandato. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-deputado federal Paulo Martins e o deputado licenciado Ricardo Barros são apenas alguns dos pretendentes ao cargo. Parece que a cadeira de senador está mais disputada do que vaga em show de rock!

E as intrigas não param por aí. Enquanto Moro enfrenta a oposição ferrenha no campo da direita, com possíveis traições até mesmo dentro de seu próprio partido, ele também vê crescer na esquerda os candidatos dispostos a ocupar seu lugar. É o PT, dividindo os holofotes com o PL, na ação contra Moro. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já demonstrou seu interesse em concorrer ao Senado, mas terá que disputar espaço com figuras de peso como o ex-governador Roberto Requião e o ex-líder na Câmara Zeca Dirceu.

O circo está armado, e as cadeiras estão sendo disputadas com unhas e dentes. Enquanto isso, Sergio Moro assiste de camarote ao espetáculo das traições e das ambições políticas. Será que ele conseguirá se manter firme no jogo ou será apenas mais uma vítima das reviravoltas implacáveis da política brasileira? O Lula avisou, mas só o tempo dirá. Por enquanto, para Moro é tudo culpa do PT.

Nas redes sociais, internautas reelembram quem é Sérgio Moro

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