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No cenário econômico recente do Brasil, uma notícia positiva desponta no horizonte: a criação de empregos formais registrou um aumento significativo em fevereiro deste ano. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram gerados 306,11 mil empregos com carteira assinada no período, marcando um crescimento de 21,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Esse incremento no mercado de trabalho reflete não apenas uma recuperação em relação aos números anteriores, mas também sinaliza uma tendência positiva para a economia brasileira. No primeiro bimestre de 2024, o país contabilizou a criação de 474,61 mil vagas formais, representando um aumento expressivo de 38,5% em comparação ao mesmo período de 2023.

É importante destacar que esse desempenho é o melhor para meses de fevereiro desde 2022, evidenciando um movimento de retomada após períodos desafiadores. Em contraste com anos anteriores, percebe-se uma mudança na metodologia de análise, o que torna a comparação com os números anteriores a 2020 menos pertinente.

Os setores da economia brasileira também apresentaram resultados positivos, com a geração de empregos formais em todas as áreas. O setor de serviços despontou com o maior número absoluto de vagas criadas, indicando uma demanda contínua por mão de obra nesse segmento. Esse cenário demonstra a resiliência e a capacidade de adaptação do mercado brasileiro diante das transformações econômicas globais.

Além disso, a distribuição regional dos empregos gerados mostra que todas as regiões do país contribuíram para esse crescimento, evidenciando um desenvolvimento mais equilibrado e descentralizado. Essa tendência é crucial para reduzir as disparidades regionais e promover um crescimento mais inclusivo e sustentável.

No que diz respeito aos salários, observou-se uma queda real no salário médio de admissão em fevereiro de 2024 em relação ao mês anterior. No entanto, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento no salário médio de admissão, indicando uma valorização dos trabalhadores em meio à recuperação econômica.

É importante ressaltar que os dados do Caged não incluem os trabalhadores informais, o que limita a abrangência da análise sobre o mercado de trabalho como um todo. Para uma compreensão mais completa da situação do emprego no Brasil, é necessário considerar também os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que abarcam o setor informal da economia.

Em suma, os dados recentes sobre a criação de empregos formais no Brasil apontam para uma recuperação gradual e sustentável do mercado de trabalho, refletindo a resiliência da economia brasileira diante dos desafios enfrentados. No entanto, é fundamental que as políticas públicas e as iniciativas privadas continuem a fomentar o crescimento econômico e a geração de empregos, visando garantir um desenvolvimento mais justo e inclusivo para todos os brasileiros.

*Jefferson Lucas é um economista formado pela UFPB e UFPE, onde consolidou sua expertise analítica e profundo entendimento dos princípios econômicos. Seu percurso acadêmico direcionado à Economia o capacitou para interpretar e antecipar tendências no mercado financeiro, especialmente em áreas como Comércio Internacional e Macroeconomia. Sua visão abrangente e conhecimento detalhado das relações econômicas globais possibilitam uma análise precisa das conjunturas macroeconômicas e das tendências no comércio internacional. Reconhecido por traduzir dados complexos em insights práticos, Jefferson Lucas oferece análises perspicazes sobre o cenário econômico global e seu impacto em economias locais. Com experiência na avaliação de políticas comerciais, projeções de mercado e compreensão das sutilezas das relações comerciais internacionais, Jefferson Lucas fornece uma perspectiva estratégica para os desafios e oportunidades no panorama econômico contemporâneo. Sua abordagem é baseada em análises sólidas e em sua paixão por entender as interconexões entre os mercados financeiros e as dinâmicas globais.

E aí, galera! Bora falar sobre essa reviravolta que tá rolando na indústria automobilística do Brasil? Depois de mais de sete anos de marasmo e as gigantes como Ford, Mercedes e BMW dando no pé, agora é hora de dar um gás nesse setor. Com a chegada do governo Lula e o tal Programa Mover, as montadoras tão voltando com tudo, botando fé no nosso país e investindo pra caramba!

Dá só uma olhada nos números: já foram anunciados R$ 100 bilhões nessa parada. E tem mais, a Petrobrás também vai meter a mão no bolso com mais R$ 500 bilhões. É dinheiro que não acaba mais, meu amigo, e isso vai ajudar a movimentar a economia, gerar empregos e botar o Brasil de volta no mapa.

Agora, saca só as montadoras que tão botando fé nesse rebuliço:

  • STELLANTIS: Com um investimento maciço de R$ 31 bilhões, a STELLANTIS está demonstrando um compromisso sólido com o mercado brasileiro, visando fortalecer suas operações e expandir sua presença no país.
  • VOLKSWAGEN: Investindo R$ 16 bilhões, a Volkswagen está reafirmando sua posição como uma das principais fabricantes de automóveis no Brasil. Esses recursos serão direcionados para modernização de fábricas e lançamento de novos modelos.
  • TOYOTA: Com um investimento equivalente a R$ 16 bilhões, a Toyota está apostando no potencial do mercado brasileiro, buscando consolidar sua liderança no segmento de veículos leves e comerciais.
  • GWM: Com R$ 10 bilhões destinados ao Brasil, a GWM (Great Wall Motors) está entrando no mercado brasileiro com determinação, planejando a construção de novas fábricas e o lançamento de veículos inovadores.
  • HYUNDAI: Investindo R$ 5,4 bilhões, a Hyundai está demonstrando confiança no futuro do Brasil, com planos para expandir sua linha de produção e aumentar sua participação de mercado.
  • RENAULT: Com um investimento de R$ 5,7 bilhões, a Renault está renovando seu compromisso com o Brasil, visando fortalecer sua posição como uma das principais montadoras do país.
  • GM: Com R$ 7 bilhões em investimentos, a General Motors está ampliando suas operações no Brasil, com o objetivo de introduzir tecnologias avançadas e melhorias em seus produtos.
  • CHERRY: Investindo R$ 4,5 bilhões, a Chery está apostando no potencial do mercado brasileiro, planejando expandir sua linha de veículos e conquistar uma fatia maior do mercado.
  • BYD: Com R$ 3 bilhões destinados ao Brasil, a BYD está focada em desenvolver veículos elétricos e tecnologias sustentáveis, contribuindo para a transição do país para uma economia mais verde.
  • NISSAN: Investindo R$ 2,8 bilhões, a Nissan está renovando seu compromisso com o mercado brasileiro, com planos para expandir sua produção e lançar novos modelos adaptados às necessidades dos consumidores locais.
  • BMW: Apesar de um investimento mais modesto de R$ 500 milhões, a BMW está demonstrando interesse em manter uma presença no mercado brasileiro, buscando atender à demanda por veículos de luxo e alta performance.


E por aí vai, com muitas outras marcas investindo pesado pra fortalecer o setor por aqui.


Esses investimentos vão trazer um novo fôlego pra indústria automobilística, modernizando as fábricas, trazendo tecnologia nova e deixando os carros mais competitivos. E não é só isso! A parada tá tão animada que até no setor de energia e petróleo tá rolando um movimento e tanto. Com um investimento total de cerca de R$ 1 trilhão, várias petrolíferas e empresas de energia estão de olho no Brasil.

Pensa só: essas empresas tão planejando explorar novas reservas de petróleo e gás, investir em energias mais limpas e modernizar a infraestrutura. Isso tudo vai ajudar a impulsionar ainda mais a economia e a criar ainda mais empregos.

Então, meu brother, pode ficar ligado que o Brasil tá num caminho de crescimento e prosperidade! Com esses investimentos bombando, a gente tá se firmando como um grande player global nos setores de energia, transporte e muito mais. É hora de botar a mão na massa e fazer esse país decolar de vez!

Corre aqui que os “Faria Limers” aplicam novo golpe em pequenos investidores enquanto usam a mídia oligárquica para criar ambiente de “pânico geral” com relação à Petrobras.

O que aconteceu...

Bom, em 2022 a Petrobrás lucrou R$ 189 bilhões, ante aos pouco mais de 100 no ano anterior, a razão está ligada a 5 fatores: 1 – Aumento de produção, 2 –aumento de demanda devido à guerra entre Ucrânia e Rússia, 3 – Aumento em mais de R$ 100,00 por barril, 4, dólar na casa dos R$ 5,60 e por fim, a gasolina mais cara da história para o consumidor, que em São Paulo, chegou em 2022 a R$ 8,59 e no Acre, a R$ 12,00 em abril.

Gasolina em 2022
Gasolina em 2022

Em 2023, a Petrobrás teve seu segundo maior lucro da história, foram R$ 124,6 bilhões, mesmo com o dólar na casa dos R$ 4,90 e o barril do petróleo custando R$ 100,00 a menos. Deste valor, diferente da era Temer/Bolsonaro que não investiu um centavo dos lucros e ainda vendeu subsidiárias, oleodutos, distribuidora e refinarias. Em 2023 a Petrobrás voltou aos planos de investimento, investindo mais de R$ 50 bilhões em energia renováveis para transformar a Petrobras na empresa do futuro e tem planos de investimento de mais de R$ 500 bilhões até 2028.

Pouco mais de R$ 58 bilhões foram distribuídos, isso mesmo, foram, no passado. Isso porque somente os dividendos do quarto trimestre, no valor de R$ 14,2 bilhões serão pagos no dia 25/04, somando um total de mais de R$ 72 bi, ou seja, o mercado já sabia, mas somente agora a onda de desespero desprovido de qualquer conceito ético-moral, aparece para golpear os desavisados traders quem investem menos de 300 mil em ações. A Petrobrás é a maior distribuidora de dividendos entre as petroleiras do mundo, mesmo não sendo a maior delas.

“Este é o primeiro ano de uma jornada que levará a Petrobras a liderar a transição energética justa no Brasil de forma gradual e consciente”, disse em nota o CEO, Jean Paul Prates. “Vamos encarar os desafios aproveitando as sinergias com os nossos negócios e alavancados nas nossas expertises, nunca negligenciando a geração de valor econômico, como não poderia deixar de ser para uma empresa que quer se manter competitiva e perpetuar valor para as gerações futuras”.

Se a Petrobras em momentos de abundância não faz uma transição energética, não investe, vai sendo automaticamente sucateada. Analise bem. De 2021 a 2023, a Petrobrás distribuiu mais de R$ 365 bilhões em dividendos, isso representa 75% de seu valor de mercado, isso em apenas 3 anos. Mesmo assim, a Petrobrás tem uma dívida bruta de R$ 311 bilhões, tem R$ 67,15 bilhões em caixa. Agora você mesmo compara este esquema: a Petrobrás distribuiu em 2021 até agora, mais de R$ 365 bi enquanto deve R$ 227 bilhões (dívida líquida). É tipo pegar o lucro da empresa e colocar no bolso dos acionistas enquanto se rola uma dívida que nem deveria mais existir. Desde julho de 2023, a Petrobrás definiu que 45% do fluxo de caixa livre poderia ser usado como pagamento de dividendos. O que é justo e seguro para sustentabilidade financeira da companhia, embora eu pense que deveria está na casa dos 30%.

A indústria petroleira no mundo teve lucros reduzidos pelas, ou ao menos, pelas mesmas razões, algo entre 33 e 45% menos, entretanto, a mídia oligárquica ignorou os fatos, negou a realidade por motivos obscuros que a maioria não sabe, mas nós sabemos que esta turma só tem uma maldosa intensão: vender gasolina a R$ 8 pila o litro para meia dúzia de aproveitadores ganharem mais as custas do sofrido trabalhador brasileiro. Claro, além de enganar uns “Zé mané” que acabam caindo no golpe da desvalorização das ações, o que de fato ocorre, mas que só acontece devido à imbecilidade coletiva de pequenos investidores que se acham king of traders. Para quem não sabe quem são, eu vos digo, são os mesmo que tem medo do governo tributar as grandes fortunas ou medo do “comunismo” tomar o seu HB20 financiado em 60 meses no Itaú. Como diria o Eduardo Moreira, “Irmão, se liga, os caras fazem isso para você vender as ações, provocando uma queda significativa nos preços, perde boa parte de seu investimento para que "eles" comprem a preço de banana para lhe vender no mês seguinte pelo dobro do preço, após a mesma mídia disparar uma série de artigos positivos sobre a valorização. Se liga meu irmão!”. Pois é, todo dia sai de casa um otário e um esperto. O esperto ganha dinheiro em qualquer situação, enquanto o trouxa, lucra 2 mil a mais em ações, só que gasta 5 mil a mais em combustíveis, etc. Quem é você nessa novela...

O debate em torno do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil frequentemente levanta questionamentos sobre a interpretação dos dados trimestrais em comparação com a visão anual. Para compreender melhor essa dinâmica, é fundamental examinar o contexto econômico em sua totalidade.

Ao longo dos anos, os números trimestrais do PIB têm sido objeto de escrutínio por parte de analistas e comentaristas, especialmente em períodos de incerteza econômica. No entanto, é importante ressaltar que esses dados, embora forneçam insights valiosos sobre a saúde econômica do país em curto prazo, representam apenas uma parte do quadro geral.

Os trimestres individuais do PIB refletem as flutuações na atividade econômica ao longo do ano, influenciadas por uma variedade de fatores, incluindo políticas governamentais, condições de mercado, investimento empresarial e demanda do consumidor. Portanto, é natural que haja variações nos números trimestrais, refletindo os diferentes ciclos e sazonalidades da economia.

O PIB no primeiro trimestre do ano geralmente é maior do que nos outros períodos devido a diversos fatores que impulsionam a atividade econômica nesse período. Uma das principais razões para esse aumento é o efeito sazonal associado a eventos como as festas de fim de ano e o período de férias, que costumam impulsionar o consumo e os gastos das famílias. Além disso, muitas empresas aproveitam o início do ano para iniciar novos projetos e investimentos, o que contribui para o crescimento da produção e do emprego. Outro fator relevante é a retomada das atividades após as festas de fim de ano, o que aumenta a demanda por bens e serviços em vários setores da economia. Esses são alguns dos motivos que explicam por que o PIB no primeiro trimestre do ano costuma ser mais elevado em comparação aos trimestres seguintes.

Em relação à gestão do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil experimentou uma série de altos e baixos no crescimento econômico. Em média, ao longo dos quatro anos de seu mandato, o país registrou um crescimento anual de aproximadamente 1,7%. Em 2019, o país registrou um crescimento modesto de 1,2%, seguido por uma queda acentuada de 3,9% em 2020, devido aos impactos da pandemia de COVID-19. No ano seguinte, ocorreu uma recuperação significativa, com uma expansão de 4,6%. Para 2022, o crescimento do PIB foi de 3%.

Sob a administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil também enfrentou desafios e oportunidades econômicas. Durante seus dois mandatos, o país registrou uma média de crescimento anual de cerca de 3,5%. No primeiro mandato de Lula, de 2003 a 2006, o Brasil experimentou um crescimento médio anual de aproximadamente 3,2%. No segundo mandato, de 2007 a 2010, o crescimento médio anual aumentou para cerca de 3,8%. Esses números destacam os esforços e as políticas adotadas durante os governos de Lula para impulsionar o crescimento econômico e reduzir as desigualdades sociais.

Além disso, em 2021, o endividamento do governo chegou à casa dos R$ 1,6 trilhão, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, referente aos anos de 2020 e 2021. Esse cenário impactou o mercado financeiro, que enfrentou turbulências em 2021, apesar da recuperação em relação à queda de 2020.

Portanto, ao avaliar o desempenho econômico do Brasil ao longo dos anos, é essencial considerar não apenas os dados trimestrais e anuais do PIB, mas também os contextos políticos, sociais e econômicos que influenciaram esses resultados. Essa análise abrangente proporciona insights valiosos para entender as tendências econômicas do país e orientar políticas futuras.

Faltam um dias para terminar o prazo dado aos contribuintes para apresentarem a declaração do Imposto de Renda (IR) da Pessoa Física 2023. De acordo com a Receita Federal, até o início da manhã desta segunda-feira (29), mais de 33,2 milhões de declarações haviam sido entregues. A expectativa é de que 39,5 milhões sejam entregues até o prazo final, que é o dia 31 de maio.

Do total de declarações já apresentadas, 23% utilizaram a pré-preenchida, o que, segundo a Receita, reduz o risco de erros. Esse modelo possibilita o uso de informações disponibilizadas a partir de bancos de dados do governo.

O Fisco, no entanto, alerta que “todas as informações devem ser checadas e validadas pelo contribuinte antes do envio”.

O preenchimento e a entrega podem ser feitos por meio do Programa Gerador da Declaração relativo ao exercício de 2023, que está disponível para download no site da Receita Federal; por meio do serviço online Meu Imposto de Renda, pelo Portal e-CAC ou pelo aplicativo para tablets e celulares.

Quem usar a declaração pré-preenchida ou optar por receber o valor da restituição por meio da chave Pix (desde que a chave seja o CPF do cidadão) terá prioridade no recebimento da restituição, sempre respeitando as prioridades legais, como idosos, professores e pessoas com deficiência.

O pagamento das restituições foi dividido em cinco grupos mensais até 29 de setembro, de acordo com a data de entrega da declaração.

A declaração deste ano apresenta uma novidade em relação a quem tem investimentos na bolsa de valores, no mercado futuro ou em investimentos semelhantes: a obrigatoriedade da declaração para esse público foi flexibilizada.

Agora, só é obrigado a enviar a declaração quem vendeu ações cuja soma superou, no total, R$ 40 mil ou quem obteve lucro de qualquer valor com a venda de ações em 2022, sujeito à cobrança do IR, independentemente do valor da venda. Antes, qualquer contribuinte que tivesse comprado ou vendido ações no ano anterior, em qualquer valor, era obrigado a declarar.

Tira-Dúvidas

Os veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) reuniram as principais orientações para ajustar as contas com o Leão. Para ler e ouvir todas as matérias da série Tira-Dúvidas do IR 2023, acesse a página do especial.

O contribuinte também pode destinar até 6% do valor devido do Imposto de Renda para projetos sociais e atividades culturais, ou 7%, se incluir projetos esportivos.

É possível fazer a destinação na própria declaração. O limite é de até 3% do imposto para cada fundo especial – da criança e adolescente; e da pessoa idosa. Esses valores são abatidos do Imposto de Renda devido, ou seja, o contribuinte não paga nada a mais por isso. Nos casos em que o cidadão tem imposto a restituir, o valor será somado à restituição.

A Receita também disponibilizou um passo a passo em sua página sobre como fazer a destinação para pessoas físicas e empresas.

Para atividades audiovisuais, na área de cultura e projetos desportivos e paradesportivos, não há opção de destinação direta na declaração, mas é possível deduzir os valores das doações que foram realizadas ao longo do ano-calendário, nesse caso 2022.

Para a Receita Federal, a destinação é um mecanismo que permite a aplicação de parte do imposto recolhido em uma causa considerada importante para o cidadão, refletindo a responsabilidade social e os valores de cada contribuinte.

Abono beneficiará mais de 38 milhões de pessoas com R$ 62,6 bilhões

Ministro destacou que tem dialogado com a base governista e a oposição

Valores dizem respeito à venda para distribuidoras

O ajuste fiscal não pode ser feito em cima do trabalhador, disse nesta quarta-feira (26) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele comentou o julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre incentivos fiscais que permitem empresas abaterem benefícios concedidos a estados do pagamento de tributos federais.

“Estamos muito confiantes e temos segurança de que estamos com a tese correta. O ajuste fiscal precisa ser feito, mas desta vez, não pode ser feito em cima do trabalhador. Sempre que tem ajuste fiscal, quem paga é quem ganha salário mínimo, que paga é quem está desempregado, é o beneficiário do Bolsa Família, quem paga é o SUS [Sistema Único de Saúde]. Nós estamos fazendo a coisa certa, fazendo quem não paga imposto pagar”, declarou.

No fim desta tarde, o STJ formou maioria a favor do governo, numa vitória que poderá reforçar a arrecadação em até R$ 90 bilhões. O julgamento, no entanto, depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), após o ministro André Mendonça, do Supremo, conceder liminar que fará o caso ser julgado novamente.

O governo conta com uma decisão favorável em relação ao tema para reforçar a arrecadação e cumprir as metas fiscais propostas no projeto do novo arcabouço fiscal. Segundo o texto enviado ao Congresso na semana passada, o governo pretende zerar o déficit primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública) em 2024.

De acordo com Haddad, a cobrança é socialmente justa porque incide sobre grandes empresas que usavam o incentivo fiscal para pagarem menos tributo. O ministro criticou os empresários que se aproveitaram de uma interpretação da legislação que concedeu incentivos fiscais a estados para deixarem de pagar tributos.

“Se as pessoas estão sonegando imposto, porque não tem outra expressão, têm que pagar uma coisa que sempre se pagou a vida inteira, a Contribuição Social, o Imposto de Renda. Aí entraram com essa interpretação em cima de uma emenda parlamentar e abriram esse buraco no Orçamento federal. Esse buraco no Orçamento está prejudicando quem? Está prejudicando quem depende de serviços públicos, saúde, educação”, afirmou.

Instâncias

O ministro evitou comentar a liminar de André Mendonça. Apenas disse que, se necessário, o governo recorrerá a todas as instâncias, inclusive ao STF, para diminuir a sonegação.

“Temos muita consciência do que estamos fazendo. A tese é justa e estamos confiantes. Obviamente que a decisão é do STJ, dos ministros da Corte, muito respeitosamente. Mas a tese é muito correta, muito boa e vamos defender em todas as instâncias. Ainda tem o STJ, depois o STF. Estamos muito seguros”, declarou.

De acordo com o ministro, quando o Estado não cobra de quem não paga tributos, toda a sociedade paga pelo sonegador, por meio de inflação alta, juros altos e desemprego. “Vai contribuir para o ajuste fiscal quem não paga impostos, para que toda a sociedade seja beneficiada com menos inflação, menos juros e melhores serviços públicos. É simples. Chegou a hora de o Brasil se encontrar com ele mesmo, para fazer o que é necessário e salvaguardar os direitos constitucionais de quem mais precisa neste momento do Estado brasileiro”, concluiu Haddad.

São pessoas que caíram na malha fina, mas regularizaram pendências

IBS, que unifica tributos, está previsto na reforma tributária

A informação foi divulgada pelo ministro Luiz Marinho

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