O governo liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tomou a decisão de remover Ângelo Martins Denicoli, um major da reserva, de seu cargo na Prodesp, uma empresa de tecnologia. Denicoli estava entre os alvos de uma operação recente da Polícia Federal, que visa investigar a possível conspiração de um golpe de Estado em 2022. Segundo informações do Portal da Transparência, ele recebia cerca de 28 mil reais por mês, líquidos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em sua autorização para a ação da PF, fez referência às transmissões ao vivo contendo notícias falsas sobre as urnas eletrônicas, conduzidas pelo argentino Fernando Cerimedo.
De acordo com as investigações, conduzidas pelo magistrado, houve uma identificação de uma conexão entre o major Denicoli e Fernando Cerimedo, visando disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral do Brasil.
Denicoli foi identificado como parte de um dos grupos considerados criminosos pela PF, especificamente o "Núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral".
Anteriormente, o militar ocupava a posição de assessor especial na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo. A Prodesp confirmou no sábado, dia 10, que Denicoli foi afastado de suas funções.
Governador Tarcísio de Freitas afasta bolsonarista investigado por disseminação de desinformação sobre urnas eletrônicas
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