Ex-comandante do Exército revela que Bolsonaro era o chefe da trama golpista

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No cenário político repleto de reviravoltas, uma bomba explodiu, sacudindo as estruturas do poder. O ex-comandante do Exército, outrora respeitado, lançou luz sobre os obscuros bastidores de um período conturbado, abrindo caminho para a justiça prevalecer.

A investigação revelou que o general Freire Gomes, antes enaltecido por sua integridade, foi insultado pelo general Braga Netto por sua recusa em participar de um golpe planejado em dezembro de 2022. Esse episódio foi apenas um dos muitos ensaios golpistas, incluindo tentativas em setembro e janeiro de 2023.

Em seu depoimento à Polícia Federal, Freire Gomes revelou uma série de acontecimentos que marcaram aquele período tumultuado. Destaque para as ordens diretas de Bolsonaro para que o Exército acolhesse os manifestantes golpistas, revelando sua clara postura antidemocrática.

As revelações não param por aí. Freire Gomes confirmou a existência de uma reunião na qual uma minuta do golpe foi apresentada aos comandantes militares na presença de Bolsonaro. Isso expõe o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro na trama golpista e a conivência de altos escalões militares.

O depoimento do general Freire Gomes, que deveria responder a cerca de 80 perguntas, trouxe detalhes que resultaram em mais de 200 questionamentos.

Essas revelações representam um marco na busca pela verdade e pela justiça. Ao escancarar as portas das prisões para Bolsonaro e seus aliados, o General Freire Gomes dá um passo importante rumo à responsabilização pelos crimes cometidos contra a democracia.

Além disso, a revista VEJA publicou uma matéria com fotos das páginas do Diário do Golpe, do general Heleno. Documentos foram apreendidos em operação de busca e apreensão contra o general; e pasmem, o militar tentou esconder dinheiro nos bolsos.

Anotações apreendidas na casa da múmia paralítica, escritas, pasmem, com letras de mocinha do ensino médio em português e não em hieróglifos egípcios

Anotações apreendidas na casa da múmia paralítica, escritas, pasmem, com letras de mocinha do ensino médio em português e não em hieróglifos egípcios, para nossa sorte, traziam detalhes dos procedimentos autoritários que deveriam ser tomados após um golpe, como por exemplo a prisão de delegados da PF. Na visão deturbada e golpista de Heleno, era ele quem definiria o que seria 'legal' ou 'ilegal'. Sua ideia era dar essa incumbência à Advocacia-Geral da União (AGU), algo sem qualquer relação com a atividade de controlar a legalidade ou ilegalidade de decisões tomadas pelo poder Judiciário.

Imaginem, passamos perto de termos esses imbecis como ditadores. A nossa sorte é que são todos patéticos e covardes apesar de espertos.

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