Jair Bolsonaro em "Onze picaretas e um segredo"

Quem aí já assistiu "Onze Homens e um Segredo"? Sabe, aquele filme em que um bando de malandros planeja um golpe espetacular e sai ileso no final? Pois é, parece que a política brasileira resolveu imitar a arte.

Imagina só essa cena: a Polícia Federal, tipo uma versão tupiniquim do Danny Ocean e sua turma, chama onze golpistas pra dar explicações. E olha quem tá no meio: General Augusto Eleno, General Walter Braga Netto, Almirante Almir Garnier, General Paulo Sérgio Nogueira, Sub-comandante Cleverson Ney Magalhães, Anderson Torres, Colonel Marcelo Costa Câmara, Mário Fernandes, Tércio Arnaud, Valdemar Costa Neto e o chefe, Jair Bolsonaro. É tipo um encontro dos vilões num filme de ação!

Só que, ao contrário do filme, onde os golpistas se dão bem, na vida real é bem diferente. Aqui, a PF chega chegando com provas e investigações de arrepiar. Os 11 golpistas são chamados pra depor no mesmo dia e horário, e aí a coisa fica séria. Nada de truques mirabolantes ou reviravoltas, é tudo na base do "vamo ver quem tem o que falar".

Enquanto no cinema a gente aplaude os golpistas, na vida real é bem o contrário. É ver os poderosos caindo do cavalo, os planos indo por água abaixo e, quem sabe, até uma galera acordando pra vida e vendo os perigos da corrupção e do desrespeito à democracia.

Então, fica essa lição: na vida real não tem edição de vídeo nem trilha sonora legal pra esconder os erros. É a gente, junto com nossas atitudes e nossas vozes, que decide o que vai rolar no final dessa história toda.

Porque, afinal, se "Onze Homens e um Segredo" virou realidade, que a gente faça questão de escrever um final bem diferente, onde a justiça vença a corrupção e a democracia reine soberana. E que a vida imite a arte só na parte dos finais felizes, porque de confusão já estamos cansados, né? E que o desfecho final seja a cadeia pra eles, porque lugar de golpista é atrás das grades!