Esta semana será de homenagens às mulheres, afinal, hoje, 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Ao longo dos dias vamos trazer personagens que comprovam a força e o importante papel que elas exercem na vida de todo mundo.
E já que o assunto é vida, que tal conhecermos um pouco mais sobre as médicas veterinárias que atuam na Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente? Uma trabalha no Cepad (Centro de Proteção ao Animal Doméstico), enquanto a outra atua no Resgate Animal. Graças ao trabalho delas, muitas vidas inocentes ganham uma segunda chance, o que possibilita manter Barueri entre as cidades que mais protegem os animais no Brasil.
Camilla: a menina que já sonhava em salvar os animais abandonados
A médica veterinária Camilla Panizza de Camargo é responsável pelas duas unidades do Cepad. Ela conta que o desejo de atuar na área veio na infância, quando o cuidado pelos pets de rua começou. E mesmo com as dificuldades, como as diferenças salariais e até de oportunidades de trabalho, ela faz questão de frisar a capacidade da mulher na execução de qualquer tarefa.
“A mulher aprendeu a ocupar o seu espaço e a exigir respeito com delicadeza e gentileza. Somos muito cobradas, precisamos ser boas mães, profissionais, amigas e companheiras para obter respeito. Eu acho que a mulher precisa ser sábia, perspicaz e equilibrada. E a sociedade precisa compreender que somos perfeitamente capazes de fazer todas as coisas em condições de igualdade”, finaliza.
Karoliny: o amor pelos animais definiu sua escolha de profissão
A médica socorrista Karoliny Rafaela Flora Zanin, que atua no Resgate Animal na unidade 2 do Cepad, relata que desde muito cedo carrega um grande apreço pelos animais, o que resultou na profissão na qual se sente tão realizada. Ela ingressou no setor em 2019. Para Karoliny, as mulheres encontram barreiras relacionadas ao gênero não só em sua área, mas em todas as profissões, porém, reforça que as qualidades independem de gênero e que respeito e empatia ajudam a vencer as dificuldades encontradas. De qualquer forma, há muita luta pela frente e desistir não é uma opção.
"Sempre desempenhamos vários papéis na sociedade, mas conforme a época, a região, a cultura e a religião, alguns papéis receberam mais destaque do que os outros, como o de esposa e mãe. A mulher conquistou seu espaço na sociedade como profissional, cientista, educadora, atleta, empreendedora e o que mais ela quiser ser. Mas com a adaptação das leis, a educação, a consciência e a luta das mulheres, houve mudanças positivas no comportamento da sociedade que ainda está em construção”, completa.
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As mulheres que socorrem os pets de Barueri
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